A pandemia não acabou, mas ao mesmo tempo a retomada gradual é uma realidade na vida das pessoas e das marcas. 80% da população adulta no Brasil está com esquema vacinal completo contra a COVID-19. E o caminho até aqui, além de longo, foi repleto de aprendizados. Tivemos que nos adaptar como nunca. Inúmeras atividades presenciais ganharam sua versão digital, direto das nossas salas. Nós mudamos. A forma como nos relacionamos e consumimos, também.
Pensando nessas mudanças tão profundas, reunimos dados e insights de importantes artigos publicados no Think with Google ao longo de 2021 para entender melhor o que mudou e o que deve ficar nesse novo cenário.
1. O que buscamos? Quais são nossos novos desejos e necessidades?
É no Google que as pessoas perguntam desde as coisas mais simples às mais profundas, em um misto de oráculo e confessionário. Em dois anos de pandemia, as pessoas foram ainda mais à Busca para tirar suas dúvidas mais urgentes. Por isso é tão importante que estejamos preparados e à disposição.
Não à toa, foi por meio das buscas que acompanhamos os diferentes ciclos da pandemia, enquanto novos desejos e preocupações do brasileiro foram surgindo. Vimos cada fase, sentimento e anseio ganhando forma, assim como também vimos o surgimento da retomada. A Busca do Google é fascinante não só por encontrar as respostas de que precisamos, mas por ser um espaço para perguntas possíveis.
A pesquisa da Vida na Quarentena, por exemplo, nos mostra como esperamos, ansiosos, pelo fim da pandemia, ao mesmo tempo que nossas prioridades mudaram:
O Year In Search 2021 se aprofundou nesses desejos nos mostrando quais foram os principais termos buscados. A vontade de estarmos juntos de novo só cresce:
2. Como estamos trabalhando?
As atividades presenciais voltaram a acontecer. E muitos de nós temos ido novamente para o escritório. Ainda assim, o trabalho meio remoto, meio presencial veio para ficar. Para entender mais e melhor essa transformação, a IDC Brasil, a pedido do Google Workspace, conversou com quase 900 funcionários de empresas brasileiras de diversos setores e tamanhos em busca de respostas para questões do tipo: como as pessoas se sentem nesse novo cenário? Como ficam as relações entre elas? Qual o papel da tecnologia nesse contexto?
Para um mergulho em mais dados e insights sobre o futuro do trabalho nos escritórios, veja a pesquisa completa.
3. Como estamos nos locomovendo? E como estamos comprando?
A locomoção tem ganhado nova espontaneidade. Uma recente pesquisa do Waze nos mostra como estamos voltando para a rua. Queremos retomar antigos hábitos, mas agora com certos cuidados, preferindo lugares ao ar livre, por exemplo.
Outra mudança motivada pela pandemia que irá permanecer nas nossas vidas é o consumo multicanal. 67% dos consumidores brasileiros não se importam com o lugar onde compram (online ou offline), desde que possam obter o produto que desejam. De fato, 82% gostam de comprar tanto online quanto em lojas físicas. Além disso, tudo indica que, até 2025, o e-commerce não só crescerá 42% no Brasil, mas também representará quase metade (39%) do crescimento total das vendas no varejo.
Neste contexto, o faturamento no e-commerce em especial dobrou:
Ainda assim, essa tendência não significa a extinção das lojas físicas, muito pelo contrário. Elas continuarão respondendo por 57% do crescimento e 82% das vendas totais até 2025.
4. Como esses dados afetam nosso marketing?
A capacidade de adaptação passou a ser mais importante do que nunca, seja na nossa vida pessoal, seja no nosso trabalho em marketing e comunicação. E nesse contexto, a transformação digital pode fazer a diferença. Esse é um processo contínuo e que deve ser encarado como um meio de desenhar resultados de negócios agora e no futuro.
E como as agências estão agindo diante de tantas e tão profundas transformações? O Google, em parceria com a Forrester Consulting, desenvolveu um estudo global sobre a evolução da dinâmica entre anunciantes e agências, e as descobertas revelam que essa parceria se fortalece com oportunidades para os que buscam acelerar seu processo de transformação digital. O estudo fala dessa relação e, no Brasil, acompanhou 300 marcas e 281 agências: